Em 1927, resolve o Sport Lisboa e Castelo Branco organizar um torneio de futebol com todas as equipas do distrito, como forma de promover o desenvolvimento desportivo nesta região. Para isso vai fazer disputar uma taça de prata entre os clubes existentes e activos no distrito. Convida os delegados dos clubes para a sua sede, e promove o sorteio. Os jogos serão todos realizados em Castelo Branco, no seu novo recinto de jogos, o campo de Montalvão.
Os clubes que vão participar são:
Montes Hermínios Sport Clube (Covilhã)
Operário de Castelo Branco
Sport Lisboa e Castelo Branco
Sport Lisboa e Tortosendo
Sporting Clube da Covilhã
União Desportivo Albicastrense
A propósito desta taça, o jornal da Covilhã, O Raio, entrevista alguns directores de clubes participantes, e por eles é possível fazer-se um retrato do futebol na cidade. Assim, a entrevista com o presidente do Montes Hermínios, António Damasceno Rato, permite verificar que não existia à altura qualquer recinto de jogo, pois, quando este dirigente é questionado acerca dos treinos, diz que tiveram uns pequenos ensaios, num exíguo espaço de terreno. E diz ainda que, sem campo de jogos na cidade, dificilmente o futebol sobreviverá.
O mesmo se pode inferir da entrevista feita ao director do Sporting, José Maria Maranhos, que acerca do mesmo tema, treinos, diz que tiveram uma espécie deles, que foi o que o arremedo de campo, ali para os lados da Palmatória, permitiu.
Entretanto, o torneio inicia-se em 20 de Novembro, e o primeiro jogo, entre a União Albicastrense e o Montes Hermínios, termina com a vitória deste por 3 a 1.
Nos jogos seguintes o Tortosendo ganha 8-0 ao Operário, e o Benfica de Castelo Branco ganha à União por 1 a 0. Até que surge o grande jogo do Benfica com o Sporting, que este ganha por 2 a zero. Aproximava-se também o fim do torneio, entretanto suspenso devido à quadra de Natal.
Devia reiniciar-se a 15 de Janeiro, com o Montes Hermínios a jogar com o Operário, mas o mau tempo não permitiu a deslocação (as “estradas” eram em terra…) e estes faltaram. Foram penalizados com a derrota, mas a celeuma instalou-se com os jornais da Covilhã a defenderem o seu clube. Entretanto o Benfica protesta o jogo com o Sporting, pois este utilizou um jogador inscrito no campeonato de Lisboa, diziam aqueles, com o Tortosendo a pedir a derrota do Covilhã, o que tornou esta Taça Vaz Preto um objectivo frustrado. Os jornais nada mais noticiaram, pelo que o torneio deve ter ficado pelas secretarias…
(do jornal O Raio, de Outubro de 1927 a Março de 1928)
Os clubes que vão participar são:
Montes Hermínios Sport Clube (Covilhã)
Operário de Castelo Branco
Sport Lisboa e Castelo Branco
Sport Lisboa e Tortosendo
Sporting Clube da Covilhã
União Desportivo Albicastrense
A propósito desta taça, o jornal da Covilhã, O Raio, entrevista alguns directores de clubes participantes, e por eles é possível fazer-se um retrato do futebol na cidade. Assim, a entrevista com o presidente do Montes Hermínios, António Damasceno Rato, permite verificar que não existia à altura qualquer recinto de jogo, pois, quando este dirigente é questionado acerca dos treinos, diz que tiveram uns pequenos ensaios, num exíguo espaço de terreno. E diz ainda que, sem campo de jogos na cidade, dificilmente o futebol sobreviverá.
O mesmo se pode inferir da entrevista feita ao director do Sporting, José Maria Maranhos, que acerca do mesmo tema, treinos, diz que tiveram uma espécie deles, que foi o que o arremedo de campo, ali para os lados da Palmatória, permitiu.
Entretanto, o torneio inicia-se em 20 de Novembro, e o primeiro jogo, entre a União Albicastrense e o Montes Hermínios, termina com a vitória deste por 3 a 1.
Nos jogos seguintes o Tortosendo ganha 8-0 ao Operário, e o Benfica de Castelo Branco ganha à União por 1 a 0. Até que surge o grande jogo do Benfica com o Sporting, que este ganha por 2 a zero. Aproximava-se também o fim do torneio, entretanto suspenso devido à quadra de Natal.
Devia reiniciar-se a 15 de Janeiro, com o Montes Hermínios a jogar com o Operário, mas o mau tempo não permitiu a deslocação (as “estradas” eram em terra…) e estes faltaram. Foram penalizados com a derrota, mas a celeuma instalou-se com os jornais da Covilhã a defenderem o seu clube. Entretanto o Benfica protesta o jogo com o Sporting, pois este utilizou um jogador inscrito no campeonato de Lisboa, diziam aqueles, com o Tortosendo a pedir a derrota do Covilhã, o que tornou esta Taça Vaz Preto um objectivo frustrado. Os jornais nada mais noticiaram, pelo que o torneio deve ter ficado pelas secretarias…
(do jornal O Raio, de Outubro de 1927 a Março de 1928)
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