No início dos anos 50, o futebol procurava, ainda, a estabilidade competitiva que a reformulação de 1948 visou.
O governo da altura, que já tinha criado barreiras ao futebol popular, condicionando-o (o que na prática o extinguiu), resolveu desta vez intervir no desporto corporativo (era assim que eles chamavam às equipas surgidas no seio, ou âmbito, das empresas). Deu, por isso, instruções à direcção geral dos desportos, para que ordenasse à FPF que não aceitasse inscrições de equipas nestas circunstâncias, que deviam ingressar no futebol da FNAT. Algumas equipas reformularam-se e libertaram-se do jugo, mas a maioria extingue-se.
O governo da altura, que já tinha criado barreiras ao futebol popular, condicionando-o (o que na prática o extinguiu), resolveu desta vez intervir no desporto corporativo (era assim que eles chamavam às equipas surgidas no seio, ou âmbito, das empresas). Deu, por isso, instruções à direcção geral dos desportos, para que ordenasse à FPF que não aceitasse inscrições de equipas nestas circunstâncias, que deviam ingressar no futebol da FNAT. Algumas equipas reformularam-se e libertaram-se do jugo, mas a maioria extingue-se.
Sempre que o Estado intervém no futebol, que tudo deve à sociedade civil, é para proveito próprio (ou seja, da clique que o habita), e em prejuízo de um esforço generoso que se vai exaurindo.
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