Relata o “Defesa de Espinho” (16 de Janeiro de 1938) que o árbitro do jogo Sanjoanense – SUD de Paços de Brandão, decisivo para apuramento do terceiro clube para o Campeonato das Ligas, teve uma atitude insólita, que narra do seguinte modo:
"Terminada a primeira parte do jogo com o resultado empatado a um, logo no reatamento a Sanjoanense marcou um golo. Acontece que a bola foi chutada já de fora do campo, e o bandeirinha chamou-lhe a atenção, mas ele mandou a bola para o centro do campo, e reatou o jogo. Contudo, logo de seguida, interrompeu-o, pois lembrou-se que tinha mandado prender o juiz de linha, com quem tinha discutido, e tinha de encontrar substituto. Mas nesta altura, já o regedor da freguesia e cabo de polícia, tinha entrado no campo, para lhe pedir para entregar a pistola de que ele, árbitro (Manuel de Oliveira), era portador, de acordo com os gestos que fizera, e a denúncia de alguns espectadores, deu o árbitro por terminado o jogo.
"Terminada a primeira parte do jogo com o resultado empatado a um, logo no reatamento a Sanjoanense marcou um golo. Acontece que a bola foi chutada já de fora do campo, e o bandeirinha chamou-lhe a atenção, mas ele mandou a bola para o centro do campo, e reatou o jogo. Contudo, logo de seguida, interrompeu-o, pois lembrou-se que tinha mandado prender o juiz de linha, com quem tinha discutido, e tinha de encontrar substituto. Mas nesta altura, já o regedor da freguesia e cabo de polícia, tinha entrado no campo, para lhe pedir para entregar a pistola de que ele, árbitro (Manuel de Oliveira), era portador, de acordo com os gestos que fizera, e a denúncia de alguns espectadores, deu o árbitro por terminado o jogo.
Posteriormente, a Associação de Futebol distrital deu o jogo por anulado, e o jogo foi repetido.
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