Começavam os anos 20, e o futebol tinha muita paixão em Aveiro.
Ainda não existia uma associação distrital, mas já o Clube Galitos organizava competições. Uma delas foi, em 1922/23, a Taça Aveiro. Destinada a equipas da cidade, mas onde se abria a participação a equipas militares, sendo o regulamento da prova magnânimo para estas, isentando-as de pagamento.
À época, o único campo existente era o do Cojo. Instalações improvisadas, exíguas e de difícil vedação, criavam muitas dificuldades de receita aos clubes. Um “retrato” do campo está noticiado no jornal “O Sportivo”, que em 1 de Novembro de 1923 relata:
“ A quem competir, lembramos a conveniência de se taparem as valas que circundam o campo.
É lamentável que tenham conservado aquilo naquelas condições, pois além de ser uma verdadeira porcaria, dificulta a entrada, e é ainda uma perfeita ratoeira para algum descuidado.
Então aquela que corta a antiga estrada do Americano, não tem perdão nenhum.
Nem ao menos fizeram uma ponte com meia dúzia de couçoeiras para se passar sem a pular.
Mas como os saltos também são sport, bate certo!!”
Nesta taça, participaram:
Sport Clube Aveirense
Onze Vouga ( um segundo team do Galitos)
Sport Clube Beira Mar
Grupo de Futebol de Infantaria 24
Onze Negro (uma segunda equipa do Beira Mar)
Clube Galitos
Estrela Futebol Clube.
Mas em 18 de Maio de 1924, Aveiro contava, finalmente, com um verdadeiro campo de jogos. S. Domingos era o seu nome, e foi inaugurado naquele dia, com um jogo do Galitos com o Boavista, que os anfitriões ganharam por 3 a 0. A disponibilidade deste campo levou à consideração da criação de provas regulares, pelo que se pensou a criação de uma Associação de Futebol. Então, a 11 de Setembro aprovaram-se os estatutos, e a 28 aprovaram-se os Regulamentos, e fizeram-se as Eleições. Com o empenho de vários elementos do Galitos, que promoveram a organização da Instituição, ajudados por Joaquim Moreira do Sporting de Espinho, que redigiu os estatutos e regulamentos, e ainda com o acompanhamento de peso de Mário Duarte (pai), surgia a AF de Aveiro.
1924/25 seria a primeira época, com a realização inicial de um Campeonato de Iniciação, que levaria a um Regional com 10 equipas.
(visto em Aveiro Sportivo, 1923 a 1925, e Sportivo, 1923)
Ainda não existia uma associação distrital, mas já o Clube Galitos organizava competições. Uma delas foi, em 1922/23, a Taça Aveiro. Destinada a equipas da cidade, mas onde se abria a participação a equipas militares, sendo o regulamento da prova magnânimo para estas, isentando-as de pagamento.
À época, o único campo existente era o do Cojo. Instalações improvisadas, exíguas e de difícil vedação, criavam muitas dificuldades de receita aos clubes. Um “retrato” do campo está noticiado no jornal “O Sportivo”, que em 1 de Novembro de 1923 relata:
“ A quem competir, lembramos a conveniência de se taparem as valas que circundam o campo.
É lamentável que tenham conservado aquilo naquelas condições, pois além de ser uma verdadeira porcaria, dificulta a entrada, e é ainda uma perfeita ratoeira para algum descuidado.
Então aquela que corta a antiga estrada do Americano, não tem perdão nenhum.
Nem ao menos fizeram uma ponte com meia dúzia de couçoeiras para se passar sem a pular.
Mas como os saltos também são sport, bate certo!!”
Nesta taça, participaram:
Sport Clube Aveirense
Onze Vouga ( um segundo team do Galitos)
Sport Clube Beira Mar
Grupo de Futebol de Infantaria 24
Onze Negro (uma segunda equipa do Beira Mar)
Clube Galitos
Estrela Futebol Clube.
Mas em 18 de Maio de 1924, Aveiro contava, finalmente, com um verdadeiro campo de jogos. S. Domingos era o seu nome, e foi inaugurado naquele dia, com um jogo do Galitos com o Boavista, que os anfitriões ganharam por 3 a 0. A disponibilidade deste campo levou à consideração da criação de provas regulares, pelo que se pensou a criação de uma Associação de Futebol. Então, a 11 de Setembro aprovaram-se os estatutos, e a 28 aprovaram-se os Regulamentos, e fizeram-se as Eleições. Com o empenho de vários elementos do Galitos, que promoveram a organização da Instituição, ajudados por Joaquim Moreira do Sporting de Espinho, que redigiu os estatutos e regulamentos, e ainda com o acompanhamento de peso de Mário Duarte (pai), surgia a AF de Aveiro.
1924/25 seria a primeira época, com a realização inicial de um Campeonato de Iniciação, que levaria a um Regional com 10 equipas.
(visto em Aveiro Sportivo, 1923 a 1925, e Sportivo, 1923)
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