Em 29 de Janeiro de 1971
surgia na freguesia da Costa, Guimarães, uma colectividade com origem nos
escuteiros, a que foi dado o nome de JUNI – Jovens Unidos Num Ideal.
Tem objectivos culturais,
recreativos e desportivos. Entretanto, dá-se uma cisão nesta colectividade, o
que faz surgir uma outra, que também assume a designação de JUNI, como acrónimo
de outras designações (ou não), que irá assumindo ao longo do tempo.
Actualmente (2015) tem
sede na rua de S. Roque, e designa-se por JUNI – Associação de Solidariedade
Social.
Mas já teve outras
designações, como JUNI - Juventude Unida
de São Roque – Costa, e também JUNI - Juventude
Una Nobre Ideal, e ainda Associação Juvenil Cultural e Recreativa da Costa –
JUNI.
O seu contributo para o
futebol oficial, que jogou desde 1996/97 até 2002/03, fez-se com esta última
designação.
Nunca dispôs de campo,
fazendo os seus jogos no campo das Panteras de Matamá, em Vila Nova de Infantas.
Mas o “outro “JUNI”,
afinal o que surgiu primeiro, dispondo de excelentes instalações desportivas,
também teve grande destaque no desporto, nomeadamente no atletismo.
Na busca de dados sobre o
participante no futebol distrital, desconhecendo toda esta vivência,
contactamos a primitiva colectividade, buscando saber qual o campo que lhes
tinha servido, obtivemos do seu presidente, padre Carlos Sousa, esta resposta:
A nossa Associação, JUNI – Jovens Unidos Num Ideal, sediada
na travessa da Boavista, Costa, Guimarães, e fundada 29 de Janeiro de 1971,
nunca teve equipa federada de Futebol de onze.
A competição a que se refere teve a presença de uma equipa de uma Associação formada em
conflito com a nossa e que, utilizando a Sigla JUNI, foi alterando a designação
ao longo dos anos sendo que agora se apresenta como JUNI – Associação de
Solidariedade Social.
1 comentário:
Perdi muito do meu tempo na minha juventude a tentar convencer o Sr. Luís Mário de Oliveira a não levar por diante a cisão. De nada valeram os meus apelos e de outras pessoas, daí resultando vários nomes mas sempre com a sigla JUNI. O emblema da JUNI criada em 29 de Janeiro de 1971 tem uma cruz e um aperto de mão (cumprimento de escuteiro?) que é um bom símbolo de fraternidade, de companheirismo e ajuda. Quem consultar os jornais da época percebe de que lado está a razão que pode ser vista, igualmente, com contornos de apadrinhamento político. De uma coisa estou certo estamos perante a "cigarra e a formiga". Uns, nós, trabalhamos e temos um excelente parque os outros, os dissidentes, demitiram-se de trabalhar porque o faziam por ódio ao Fundador da JUNI e grande timoneiro o Padre Adelino Silva. Pensei que o tempo curasse tanto ódio ou impotência por não terem, nem deixarem, obra feita. Mas, como diz o nosso povo e por aqui me fico "não vale a pena perder cera com fraco defunto". Guilherme Ribeiro
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