Clube que surge no âmbito duma corporação de bombeiros, os Voluntários Argus (Arganil - Coimbra), e que por sua vez resultam da fusão entre colectividades diversas do concelho, numa tentativa de criação duma associação forte e diversificada.
É em Campo Maior (Degolados) que encontramos esta colectividade desportiva, que infelizmente suspendeu a sua actividade em 1999. Enquanto activa, militou no futebol distrital de Portalegre, desde que em 1928 foi fundada. As suas cores eram o preto e o branco, como o seu patrono de Lisboa, o União, que mais tarde deu origem ao actual Atlético.
É no Porto e na freguesia de Paranhos que surge este clube (1945) da fusão do Sport Clube de Francos com o Figueirense Futebol Clube, por causa do recinto de jogos em Francos. Participa nas provas da então designada Promoção. Mas vendido este campo pelo senhorio, o clube suspende esta modalidade. Entretanto, mantém viva a chama do desporto, tendo participado por várias épocas no chamado futebol dos Amadores, e dedicando-se à formação. Cria em 1958 a modalidade de andebol, que ainda hoje mantém, nas camadas de formação. Participa ainda em provas de atletismo e ténis de mesa. Adopta, como data de fundação, a data (1925) em que surgiu o Figueirense Futebol Clube.Volta em 1971.
(extractos retirados do jornal "Aurora do Lima")
Surge em 1925, no concelho do Seixal, que ainda não integrava o distrito de Setúbal, pois este só surgiria um ano mais tarde. Entretanto, filia-se na nóvel associação, e chega às competições nacionais, alcançando a mais alta nos anos 60 (1963/64). O então campo do Bravo foi o seu recinto, que, hoje relvado e alindado, passou a estádio. O clube é identificável pelas suas cores vermelho e azul, e ainda está nas lides futebolísticas através da formação. Mantém outras actividades desportivas, como é exemplo o basquetebol. 
No entusiasmo pelo futebol, também Fafe deu cedo sinal de vida, ao criar esta colectividade em 1925, uma das primeiras participantes no futebol do distrito. Equipando de azul e branco, e fazendo do campo dos Peões o seu "estádio", rápido chegou aos nacionais. Mas rivalidades concelhias levam à criação de um "Sporting" em 1931. Vida difícil para ambas, e as inevitáveis tréguas são estabelecidas em 1958, quando se juntam, e criam a Associação Desportiva. 
É um clube da área de influência da Associação de Setúbal, e que nasceu (1923) antes desta existir. Por isso terá andado pelo futebol popular, e deve ter-se inspirado no nome duma excelente e antiga Banda de Música com o mesmo nome, e que ainda hoje existe. Acabou por participar no futebol distrital, até que se cansou e desapareceu. Equipava de preto e branco, cores que ostenta no seu emblema.
Os anos 20 são de grande entusiasmo pelo futebol. Afinal começavam aqui as provas nacionais. Por isso surgiam por todo o país muitas colectividades cheias de esperança em se tornarem notadas. Esposende não podia falhar a onda, e assim em 1923 surge esta colectividade, hoje desaparecida. Mas durante muitos anos o seu vermelho e branco se passeou pelos campos portugueses. No fim dos anos 60 desaparece. Havia de ser "substituída" em 1978, agora pela AD de Esposende. O futebol continuava! 
Foi no ano de 1923 que esta colectividade aparece. O futebol foi a sua paixão, e ainda hoje esta colectividade o pratica. Agora na formação, onde as suas cores azul e branco se mostram. Agora joga no municipal de Olhão, mas no princípio talvez o velhinho campo do Olhanense, o Padinha, tenha sido a sua casa.
Durou apenas vinte anos esta colectividade de Lisboa. Ficava em Santo Amaro, Alcântara, onde tinha o seu recinto de jogo, mas teve uma muito activa participação no futebol nacional. Desde 1922 até 1942, quando se junta ao Carcavelinhos FC e criam o Atlético Clube de Portugal, foi um frequente participante das provas nacionais. Em 34/35 é um dos participantes do Campeonato da 1ª Liga (o primeiro nesta versão). O seu equipamento tradicional tinha riscas verticais, onde o amarelo e o vermelho se acompanhavam. Calção branco completava o equipamento.
Foi o Barreiro alforge de muitos futebolistas de qualidade, que se formaram nos seus populares clubes, ou não fosse a zona uma cintura industrial de peso, então viveiro privilegiado destes artistas. Fundado em 1921, teve papel importante no futebol popular, e depois, federado, no futebol do distrito. Provavelmente o seu recinto de jogo era, como de muitas outras equipas da época, o campo do Rossio, criado em 1912 pelo FC Barreirense. O seu emblema sugere que o preto e o branco seriam as suas cores. 
Esta colectividade, outrora pujante e activa no futebol pioneiro (onde chega em 1921), ainda hoje tem actividade, embora não desportiva, que deixou já nos anos 2000, após ter andado pela formação. Mas a sua participação no futebol nacional foi um facto, e em 1978 chegou à 3ª divisão nacional. O amarelo e o azul são as suas cores de sempre, e o seu recinto de então era conhecido pelo campo das Matas Reais. Visitem-no no largo padre Costa e Silva em Quiaios, freguesia do concelho da Figueira da Foz.
Ainda hoje encontramos activa (ténis de mesa), esta colectividade de Setúbal, que foi fundada em 1921. Colectividade popular, tanto mais que a associação só seria criada em 1927 (o distrito surge em 26), mas que participa no muito movimentado futebol de então em Setúbal. As suas cores passam pelo verde e pelo branco. 
O entusiasmo pelo futebol leva ao aparecimento desta equipa em 1918, na Figueira da Foz. São várias as equipas aqui, tanto que os primeiros distritais de Coimbra têm um campeonato concelhio na Figueira. O Sporting Figueirense apura-se 2 vezes para disputar o acesso ao Campeonato de Portugal (1923/24 e 1924/25). O seu recinto de jogo era o campo da Mata, que já não existe (campo e mata...). Hoje a colectividade dedica um grande carinho ao basquetebol, onde tem papel preponderante, sobretudo na formação. O azul e o branco são as suas cores.
É em Beja que encontramos esta equipa, fundada em 1916. A sua origem provém duma cisão num clube popular da época, o Águia Foot Ball Club, que se extinguirá em 1918. Entretanto, esta nova equipa, que tem por base as 3ªs categorias daquele, forma o Onze Foot Ball Club, que rapidamente adopta esta designação de Luso Sport. Torna-se clube eclético, e activo participante no futebol nacional (Ligas I e II, e Campeonato de Portugal). Vermelho e preto são as suas cores. Em 1931 inaugura o seu campo de jogos, Condessa de Avillez (homenagem a quem doara o terreno), que entretanto é expropriado em 1945. O clube passa a jogar no campo do Liceu, e, em 1947, juntamente com o União Sporting Clube (clube de 1923), e o Pax Júlia Atlético Clube, fundem-se num só clube: o Clube Desportivo de Beja.
Esta colectividade andou no futebol até aos anos cinquenta. Tinha um recinto de jogo, mais tarde urbanizado, que era conhecido por Horta do Rei. Foi fundada em 1915, e teve uma participação no Campeonato de Portugal em 1923/24. Enveredou entretanto por por outras artes desportivas, tendo atingido grande relevo no hóquei em patins, que ainda pratica. Filial do Sporting de Lisboa, faz do verde e do branco as suas cores.
Foi em 1915 que este clube foi criado na cidade do Porto. No futebol nunca passou dos distritais, onde participou esporadicamente, mas foi sempre activo e versátil na sua prestação desportiva, que ainda hoje mantém. O seu recinto de jogo, a que se juntava uma piscina, ficava no Carvalhido, onde hoje estão as oficinas camarárias. Amarelo e preto são as suas cores identificativas. 
Foi em 1914 que esta colectividade foi criada na actual cidade de Lagos. A sua actividade desportiva no futebol terminou em 1998/99. Foi sempre participante do futebol distrital, e originalmente o seu recinto de jogo era o Rossio da Trindade, onde as cores de sua afeição, o vermelho e o branco, a identificavam. Posteriormente envereda pelo futsal, mas também este fica inactivo em 2006/07. Atletismo e ténis de mesa são actividades desportivas que agora pratica.
Azul e vermelho eram as cores deste clube de Alcântara, uma freguesia de Lisboa. Ainda hoje perduram no emblema do Atlético Clube de Portugal, clube a que dá origem, quando em 1942 se junta ao União Futebol Clube de Lisboa. O seu recinto de jogo foi o campo da Tapadinha, de que se tornou proprietário, e que hoje, mercê de grandes obras, ainda está no activo. A sua fundação provém de 1912. Participante frequente e activo nas provas nacionais, onde se mantem até ao ano da fusão.
Colectividade criada em 1911, teve grande preponderância no futebol do Porto, cidade onde foi criada, na freguesia do Bonfim (Costa Cabral). O seu recinto desportivo, o estádio do Lima, foi palco privilegiado de jogos internacionais, e na década de 60 foi urbanizado (parcialmente) pelo seu proprietário (Santa Casa), o que conduziu à extinção da secção, que já então tinha pouca expressão, e se movimentava pelo futebol distrital. A nível nacional, no campeonato principal, a última presença foi em 1941/42. O clube identificava-se pelas cores branco e preto. Presentemente ainda tem activa participação desportiva, por diversas modalidades, como o básquete, andebol e hóquei em patins. 
O clube, fundado em 1910, existe ainda, tendo apenas abandonado o futebol em 1950, que criara em 1915, aquando da fundação da Associação de Futebol, altura em que também o nome foi alterado, de Sport Grupo Conimbricense para o actual. Mantém, contudo, diversas modalidades, sendo o básquete um referencial. O clube, que começou por ser verde e branco, passou às actuais cores em 1924. Volta ao futebol, agora na versão de sala. Identifica-se com o vermelho e o preto, e está sediado na cidade de Coimbra, Santa Cruz, e dele podemos saber mais em
Foi o 1º campeão do distrito (1911/12), facto que repete mais 3 vezes, tornando-se tetracampeão. Participa no campeonato de Portugal, onde se detecta a última presença em 1926/27. Em 1938 detecta-se actividade do clube, que disputa um jogo particular com o Arronches. O nome não deixa dúvidas da identificação com o Benfica, pelo que as suas cores seriam, sem dúvida, o vermelho e o branco.
Ainda hoje está activa esta colectividade de Viana do Castelo (Santa Maria Maior). Fundada em 1910, foi das primeiras a inscrever-se na associação de futebol, quando esta foi criada em 1923. Participou fugazmente no seu futebol, usualmente pelas segundas categorias. Provavelmente o recinto de jogo seria o campo do Velódromo do Castelo, pertencente ao Exército. Cedo deixou o futebol, que se "extinguiu" no distrito em 1943, com a inactividade da associação de futebol, que apenas ressurge em 1971. A colectividade ainda fez uma nova tentativa no futebol, onde se detecta nos distritais de 1979, mas volta a abandonar estas lides. Hoje tem grande preponderância no bilhar, onde participa desportivamente. Vermelho e amarelo são as suas cores. 
Azul e vermelho são as cores deste clube, surgido em 1948, em Coruche. Actualmente apenas se dedica ao futebol de formação, mas o futebol nacional (2ª e 3ª divisões) já o teve por presença activa e constante. O seu recinto de jogo dá pelo nome de campo da Horta da Nora.
É um clube histórico no futebol da região. Fundado em 1908, sempre se movimentou pelo futebol distrital, jogando no seu hoje urbanizado campo de João de Deus, nome da rua onde se implantava, e onde agora ainda subsiste o seu pavilhão, entretanto construído, para as suas actividades desportivas, onde o básquete teve grande projecção, e a ginástica se pratica. As suas cores sempre foram o branco, nas suas camisolas tradicionais, e o preto dos calções.
Colectividade nascida em 1908, na populosa cidade de Setúbal. Em 1927, com a criação do distrito, está na fundação da associação distrital, por cujas competições sempre se manteve, até ao seu desaparecimento em 1934. O preto e o vermelho eram sua imagem de marca.
Equipa do futebol de Lisboa, surge em 1907 com o nome de Sport Clube Império. Em 1917 junta-se com o Lisboa Futebol Clube, e muda de nome. Adopta o amarelo e o preto para suas cores. Um dos campos onde se conhece que tenha jogado foi o de Palhavã, sacrificado em 1928 à expansão "urbanística". Acaba assim o clube, que, como muitos outros, vê o fim no acabar do recinto! Excelente forma de se construirem "cidades"...
Nasceu em 1904, em Aveiro, esta colectividade ainda hoje activa por outros desportos, onde o básquete foi talvez o de maior realce. 
Pode dizer-se, com toda a propriedade, que foi o primeiro vencedor duma prova oficial em Portugal. Ganhou o campeonato de Lisboa, em 1906, onde estiveram 4 equipas.
